quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Os efeitos da cobertura espiritual dos pais


A cobertura espiritual dos pais sobre os filhos é como uma casa, que coberta  dá proteção aos seus filhos, se não há uma cobertura, essa casa vai ser atingida por sol, chuvas, tempestades, sujeiras, e estar sujeita a todo  tipo de mal alcançando a todos. Um legado familiar pode ser definido como as consequências das escolhas dos pais que afetarão diretamente as futuras gerações em relação ás três áreas fundamentais da vida.

IDENTIDADE: um perfil de segurança pessoal e autoestima poderá ser construído ou destruído em virtude da cobertura familiar. O tipo de cobertura espiritual legado pelos pais interfere diretamente na capacidade dos filhos de conhecerem ou desconhecerem as verdades de Deus sobre si mesmo.

RELACIONAMENTOS: um padrão de confiança e intimidade poderá ser construído ou destruído em virtude da cobertura espiritual. Confiança e confiabilidade são frutos de um investimento emocional e, acima de tudo, da proteção espiritual legada dos pais. A nossa saúde emocional e equilíbrio temperamental  estão profundamente ligados com o perfil espiritual dos nossos pais.

HERANÇA:  a capacidade de concretizar os ideais, frutificar e viver de acordo com o propósito para qual foi criado pode ser viabilizado ou abortado em virtude da cobertura familiar. Vocação e dons poderão ser liberados ou trancados.
Essas três coisas recebemos diretamente da nossa família. São valores interdependentes: identidade e relacionamentos.

Não tem  como sacrificar uma dessas e preservar a outra ou você tem todas ou não tem nenhuma. Dessa forma, somos produtos, ou infelizmente um subproduto da nossa família e do tipo de relacionamento que escolhemos adotar em relação a ela.Principalmente em relação aos pais. Herança e responsabilidade são duas leis que andam juntas.

"Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus." 
Mateus 5:9

Essa bem aventurança, estabelece uma ligação entre a capacidade de se relacionar e  a capacidade de conhecer e desfrutar a própria identidade.O exercício da paz respalda a capacidade de se relacionar, e o ser chamado filho de Deus indica a posse da verdadeira identidade.A revelação da nossa identidade, depende de um estado de reconciliação coma a família, se você é um pacificador, então você é um filho. Você sabe quem você é em Deus. Se você é um destruidor de relacionamentos, o conhecimento da identidade será encoberto pelo manto da orfandade. É assim que começam as famosas crises existenciais que nos desnorteiam na vida.
Consequentemente, quando a posição de filho é abandonada e sacrificada por causa por causa das feridas, a herança é saqueada. Você não pode deixar de ser filho sem deixar de ser herdeiro.
Legados de maldição familiar produzem feridas. Em Lucas 15:18,19, o filho pródigo reconheceu que ao se rebelar contra o pai, tornou-se indigno de ser chamado filho.
Feridas não resolvidas com os nossos pais interferem na formação da nossa própria família. É por causa desse tipo de raízes que muitos estão espiritualmente perdendo a benção do lar, que é o crivo ministerial.

Aplicação para sua vida: Como está a cobertura espiritual da sua casa? Pense nisso.
Busque os concertos necessários, reconstrua na verdade em Cristo Jesus.
Leve tudo a crus de Cristo, somente Ele pode te ajudar a dar um teto novo a sua casa, e trazer a segurança, a paz e a alegria.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Erros dos nossos pais que normalmente repetimos.



Você já se viu repetindo os erros dos seus pais? E até mesmo aqueles que você não gosta, que chega a odiar, mas, quando se dá conta, diante das situações está reagindo do mesmo jeito que eles. Tratando os seus filhos como foram tratados. Muitas vezes nos assustamos com tamanha capacidade de reproduzir . E muitas pessoas estão vivendo esse legado e nem percebe, continuam repetindo os mesmos erros dos seus pais. A pergunta é: Que legado você tem deixado para os seus filhos? Que legado estará deixando para as suas gerações futuras?

Na Bíblia nos ensina que devemos ser resgatados do fútil procedimento legado pelos nossos pais.
"Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram." (1Pe 1:18)
Esse texto nos mostra que existe uma maneira errada de proceder que aprendemos no convívio com nossos pais. Normalmente são as áreas que funcionamos no automático, nossas reações impensadas diante dos conflitos. Vamos falar de alguns erros que a maioria das pessoas repete de seus pais, acredito que vai te ajudar a entender muitas coisas que acontecem com você.

Xingamentos - temos a tendência de xingar pessoas e situações da mesma maneira que fomos xingados ou que vimos nossos pais xingando.
Críticas - quando crescemos num ambiente de críticas aprendemos a criticar. Da mesma maneira que nos criticaram temos a tendência de criticar as pessoas que estão perto de nós.
Pessimismo - Toda criança é naturalmente otimista, mas, o convívio com pais pessimistas vai nos roubando dia após dia essa característica transformando nossa visão em relação a vida em algo negativo e ruim, nos tornando adultos pessimistas.
Agressividade - Se nossos pais foram agressivos e violentos na maneira de nos tratar e na maneira de nos disciplinar, temos a tendência de resolver nossos problemas principalmente de relacionamento sendo agressivos e em alguns momentos até violentos.
Vícios - Conviver com pais viciados nos prepara psicologicamente pra interagir com os objetos do vício como algo natural, gerando uma predisposição para nos tornarmos viciados também, muitas vezes não somos viciados nas mesmas coisas que nossos pais, mas, desenvolvemos o comportamento viciado que pode ser transferido pra outras coisas, como por exemplo o trabalho, pornografia, e etc.
Nervosismo - Se nossos pais foram pessoas constantemente irritadas e impacientes principalmente nos momentos que estavam interagindo com os filhos, temos a tendência de absorver esse nervosismo e descarrega-lo nas pessoas mais próximas.
Ansiedade - Conviver com pais ansiosos, que ficaram o tempo todo preocupados e tensos nos faz construir uma visão de que a vida é uma eterna tensão onde nunca podemos descansar e ter paz.
Tristeza - Conviver com pais que transmitiam insatisfação em tudo o faziam e que estavam carregados de tristeza, nos faz interiorizar uma tristeza que terá como consequência um sentimento de insatisfação crônica em relação a vida, o que em muitos casos é a origem de uma depressão.
Dificuldade de perdoar - Conviver com pais amargurados e rancorosos, nos impede de ver o perdão como uma opção de resolver conflitos de relacionamento. Como consequência teremos uma enorme dificuldade de perdoar.
Inferioridade - Embora existam outros fatores para a inferioridade, um forte motivo de ficarmos presos nesse sentimento é o convívio com pais que não acreditavam em si mesmos e não acreditavam no seu valor como pessoas, isso nos levará a construir conceitos errados em relação a nosso valor ficando tendenciosos a nos comparar e nos inferiorizar constantemente.
Culpa - Se nossos pais eram pessoas que não assumiam a responsabilidade pelo que sentiam e faziam e nos culpavam das coisas ruins que aconteciam crescemos com dois problemas, o primeiro será um sentimento de culpa constante mesmo quando não tem motivos. E o segundo é que também estaremos sempre a procura de culpados pelo que sentimos e fazemos.
Cobrança - Conviver com pais que cobravam de nós de forma excessiva faz com que nos tornemos adultos intolerantes e extremamente exigentes com a gente mesmo e com os outros.
Medo - Os pais são as principais fontes de segurança de uma criança. Quando nossos pais são cheios de medo em relação a vida nosso senso de segurança fica prejudicado e nos faz crescer cheios de medo o que muitas vezes nos paralisa diante dos desafios da vida.
Perfeccionismo – Perfeccionismo é basicamente o resultado da falta de afirmação com o excesso de cobrança e críticas. Se nossos pais eram pessoas que não elogiavam, mas cobravam e criticavam excessivamente crescemos aprisionados pelo perfeccionismo.
Vergonha – Se nossos pais nos envergonhavam na frente dos outros, ou nos fizeram sentir vergonha do que sentíamos, fazíamos ou falávamos, crescemos com o conceito de que somos inadequados e passamos a ter vergonha não mais do que fazemos mais de quem somos, como se houvesse alguma coisa muito errada em nós e que não podemos fazer nada pra mudar, podendo se tornar uma timidez paralisante.
➤A primeira coisa que temos que fazer para ficarmos livres desses procedimentos errados é conseguir "identifica-los". Por isso faça uma lista daquilo que você repete dos erros dos seus pais, se arrependa, confesse. Inicie as mudanças das suas atitudes reprogramando a sua mente com as verdades da Palavra.
 Renove a sua mente- Rm 12:2. Transforme seus pensamentos para mudar as suas atitudes e ter resultados.

Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
2 Coríntios 10:5

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018



O pai é a primeira e a principal figura de autoridade que nos deparamos na vida, através do relacionamento com ele estabelecemos os principais conceitos e fundamentos em relação a nossa maneira de ver e nos relacionar com outras figuras de autoridade. Transferimos de forma inconsciente esses padrões criados e nos relacionamos com as próximas figuras de autoridade à partir deles, e afetando todas as áreas das nossas vidas. O modelo de autoridade paterno é responsável em relação aos filhos pelos elementos que fundamentam a capacidade de liderança: direção, limites e segurança.
O relacionamento com o nosso pai é uma preparação para um relacionamento livre com a paternidade divina. Deus é a maior figura de autoridade que existe e todos esses padrões são transferidos para o nosso relacionamento com Ele. O resultado disso é que criamos nosso Deus a imagem e semelhança dos erros do nosso pai, o que causa um prejuízo enorme em nossa intimidade com Ele e sua paternidade.

Por isso vamos ver alguns erros cometidos pelo pai que afetam diretamente nossa maneira de ver a Deus e nos relacionar com Ele:

1- Pai que não estabeleceu limites - A falta de limites por parte do pai nos deixa com problemas para lidar com figuras de autoridade e nos prepara para sermos transgressores, tendo dificuldade para obedecer leis e regras.

2 - Pai severo - Conviver com um pai severo demais nos faz ver a Deus como um Senhor severo pronto para nos castigar quando falhamos. O principal resultado será confundir correção com rejeição, pessoas que foram tratadas de forma severa em seus erros tem verdadeiro pavor quando erram, pois associam o erro a maus tratos e rejeição. São pessoas que não sabem lidar com a correção de Deus como um Pai amoroso e acreditam que Deus só é capaz de ama-las se fizerem tudo certo.

3 - Pai que não conversa - Conviver com um pai que não conversa em casa nos leva a ver a Deus como um Deus distante e que não se importa com nossa vida. O principal resultado disso será uma dificuldade enorme de orar porque não acreditamos que Ele está ouvindo e um bloqueio para ouvi-lo falando conosco.

4 - Pai que promete e não cumpre - Conviver com um pai que prometia e não cumpria nos faz ver a Deus como um Deus que não é confiável e que não cumpre suas promessas. O principal resultado disso será uma dificuldade muito grande de confiar nEle e esperar o seu tempo para o cumprimento de suas promessas.

5 - Pai que não foi provedor - Conviver com um pai que não foi provedor nos faz ver a Deus como um Deus que não será provedor em nossa vida. O principal resultado disso é que colocaremos toda nossa confiança na força do nosso trabalho, nos tornando extremamente ativista e muitas vezes viciados em trabalho.

6 - Pai que abandonou - Ter passado por uma história de abandono do pai nos faz ver a Deus como um Deus que também abandona seus filhos. O principal resultado disso é que vamos viver uma insegurança constante em nosso relacionamento com Ele como se a qualquer momento ou logo depois de um erro Ele fosse sair da nossa vida e nos abandonar.

7 - Pai ausente - Passar por uma história em que o pai foi ausente principalmente por causa do trabalho nos faz ver a Deus como um Deus ocupado demais e envolvido em causas mais importantes do que nossos problemas pessoais. A principal consequência disso será uma visão de que para Deus não temos valor e que não devemos incomodá-lo com nossos problemas.

8 - Pai que não deu direção - Conviver com um pai que se omitiu em nos dar direção para nossa vida nos faz ver a Deus como um Deus que também não nos dará direção. A principal consequência disso será uma confusão em relação a vocação e o propósito da nossa vida.

9 - Pai crítico - Conviver com um pai crítico nos faz ver a Deus como um Deus que não se contenta com nada que fazemos. A principal consequência disso será uma relação com Deus baseada em perfeccionismo e teremos um sentimento constante de sermos inadequados, e por mais que nos esforcemos nunca seremos bons o suficiente para agradá-lo. Tornando o evangelho um fardo extremamente pesado.

10- Pai fraco - Conviver com um pai fraco diante da vida nos faz ver a Deus como um Deus pequeno demais diante dos problemas que vivemos. A principal consequência disso será um sentimento de desespero diante desses problemas tornando-os grandes demais diante de um Deus fraco que não pode fazer nada. Por isso nos tornamos pessimistas e ansiosos.


Esses erros transferidos pra Deus nos afetam diretamente em nossa capacidade de confiar nEle e consequentemente em nossa vida de oração . Por isso diante desse entendimento, antes de se cobrar mais tempo de intimidade com Deus, procure lidar com as barreiras que os erros do seu pai levantaram entre você e Ele. A principal forma de derrubar essas barreiras é perdoando seu pai de todo mal que ele lhe causou e ficar livre para poder construir um relacionamento com Deus Pai de forma correta e profunda. Acredite você consegue, siga na direção certa. Deus tem um caminho para restaurar a sua paternidade.
"Não importa o que fizeram com você, o que importa é o que você está fazendo com aquilo que fizeram com você". VIVA UMA PATERNIDADE SAUDÁVEL!