quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Transparência



As fraquezas humanas precisam ser reconhecidas não para que continuemos a praticá- las, mas para que possamos nos arrepender delas. Nós adquirimos muitas formas sutis de esconder nossos pecados.O coração enganoso utiliza- se até da bíblia para se camuflar, tendo muitas formas de se esconder. Outras vezes ocultamos os nossos pecados através de cargos que assumimos. Outros de palavras mansas, voz aveludadas, jargões evangélicos.Outros se utilizam de excessos de espiritualidade, como se estivessem cheios do Espírito Santo. No fundo, todas essas coisas entre outras tem a intenção de ocultar o farsante que reside no interior. Deus vê a mentira nos lábios e o dolo em nosso coração. Veja que Jesus diz:" Nada é encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser reconhecido." Em números também está escrito: "porém, se não fizerdes assim, eis que pecaste contra o Senhor; e sabei que o vosso pecado há de "achar".
É preciso reconhecermos que de algum modo todos nós temos dificuldades em viver na luz. De sermos transparentes.
Transparência quer dizer além da aparência .É romper com a superficialidade. Grave isto: todos os homens reprovados na Bíblia tinham por costume esconder seus erros. Podemos ver a primeira dificuldade com a transparência em Gênesis na consequência da queda.

John Powell comenta em um dos seus livros: "Nem um de nós deseja ser uma fraude ou viver na mentira; nenhum de nós quer ser uma pessoa falsa ou fingida. Mas os medos que experimentamos e os riscos envolvidos numa autocomunicação honesta parecem- nos tão intensos, que torna- se quase uma ação reflexiva e natural buscar o refúgio em nossos papéis, máscaras e jogos.

O maior problema do homem não é o pecado em si, Deus já os conhece, mas sim a relutância em escondê- los.Quando confessamos a Deus, você resolve a vida eterna. Quando os pecados são confessados a outra pessoa, oram em concordância e desliga todo mal ( Tiago 5:16), você resolve a sua vida agora, aqui na terra.
Só assim podemos viver livres do jugo do pecado e da acusação satânica.E podemos concluir que andar na luz ( ser transparente), não implica necessariamente uma vida sem erros, mas sim que teremos comunhão suficiente para não lhe ocultarmos as mazelas que nos levam ao caminho de escuridão (1 João 1-10).
A decisão certa é tirar as mascara, ser verdadeiro e admitir as falhas e os fracassos.

Estudos Libertação e Cura
Simone Pires

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